O cenário de tecnologia no mundo jurídico tem tido grandes avanços, não é incomum discussões sobre o uso de dados e analytics para melhorar a gestão. À medida que a utilização de dados é aderida pelos departamentos jurídicos, a utilização de dashboards se torna uma prática comum.
Entretanto, não são eles que gerarão resultados esperados. Neste texto vamos mostrar os motivos pelos quais os dashboards por si só não mudam a gestão do departamento jurídico.
O que é dashboard?
Um dashboard é um painel com informações, contendo métricas e indicadores-chave (KPI), é uma apresentação visual dos dados.
Assim como uma bússola de um navio que indica o Norte, necessitando que o marinheiro interprete e relacione as informações com outros fatores, um dashboard precisa de uma interpretação que inicia-se muito antes da apresentação visual dos dados estar pronta.
Desde que a utilização de dados passou a ser um tema debatido e implementado pelos departamentos jurídicos, é comum ver a oferta de softwares geradores de dashboard sendo vendidos como soluções miraculosas.
Não é possível negar que é uma ferramenta muito importante, no entanto a funcionalidade de um dashboard depende da aplicação adequada e não de um software.
A verdade por trás de um dashboard para uma boa gestão do departamento jurídico
A grande verdade é que ter um painel cheio de gráficos de linhas, barras ou dispersão não é eficiente, a menos que os dados sejam correlacionados de maneira significativa.
Por trás do dashboard eficiente está um bom uso de dados, com uma integração efetiva de acordo com as necessidades do departamento jurídico. Esse é um trabalho que se inicia mapeando os processos internos, entendendo o que já é realizado e o que pode ser otimizado.
Para isso é necessário analisar os dados a partir de uma lógica estratégica, utilizando-se de experiências passadas para desenhar novos cenários de gestão mais efetivos e adequados. Somente dessa forma é possível unir a tecnologia e estatística para criar soluções sob medida, afinal, nenhuma companhia é igual a outra e os dados precisam ser transformados em informação e informação em entendimento e resultado.
Um painel bonito, cheio de métricas por si só não é eficiente, afinal, um dashboard é um resumo de todo o uso de dados, se há uma aplicação do uso de dados de forma equivocada, o dashboard gerará informações também equivocadas e uma gestão ruim.
Um software pronto não é capaz de identificar nuances estratégicas que farão a diferença na gestão.
A gestão passa a ser eficiente não somente pelo uso de dashboard, mas sim de uma estrutura que é capaz de entregar as métricas necessárias para estabelecer modelos de provisionamento, identificar causas raiz, definir uma política de dispensa de recursos, política de acordo e identificar tendências.
Sendo assim, o caminho para uma melhoria na gestão com o uso de dashboards passa por quatro etapas:
- Possuir dados organizados
Como o dashboard é um produto de uma série de dados, organizá-los é fundamental. Somente assim, o dashboard contribuirá para uma boa gestão.
- Obter informações específicas
As informações vão gerar um entendimento que resulta em um resultado, saber quais variáveis contribuem para uma determinada métrica é indispensável.
- Relacionar e extrair conhecimento
Com as informações em mãos, relacioná-las é o que vai gerar o conhecimento necessário.
- Obter insights para direcionar as decisões
Depois de ter o conhecimento necessário, os profissionais conseguirão obter os insights necessário para tomar decisões.
Todas as etapas acima envolvem o profissional, nenhum software será capaz de correlacionar os dados necessários para gerar insights, isso é feito através de um mapeamento de processo, envolvimento do conhecimento técnico e experiências dos profissionais com a tecnologia.
Além disso, nem sempre as informações necessárias estão concentradas no departamento jurídico, abaixo vamos mostrar um caso de um e-commerce que foi atendido pela EHTS e que um dashboard não conseguiria entregar as correlações necessárias para solucionar o caso.
O caso do e-commerce com falhas na entrega
O e-commerce atendido pela EHTS estava apresentando falhas na entrega dos produtos em uma determinada região e 64% dos processos que o jurídico da empresa tinha que lidar, estavam relacionados a essas falhas.
Essa problemática envolvia diversos fluxos de outros setores da empresa, como o fluxo de pedido, entrega e dinâmica das transportadoras responsáveis.
Ao analisar as informações necessárias, foi detectado que os processos que a empresa enfrentava eram motivados por produtos não entregues ou produtos entregues errados. Essa análise revelou fraudes nas transportadoras contratadas pelo e-commerce.
Essa descoberta foi fruto da união da tecnologia, com o mapeamento de diversos processos e o envolvimento de profissionais que trouxeram a inteligência necessária para lidar com o caso em questão. Um software sozinho não seria capaz de correlacionar essas problemáticas e identificar a fraude.
Com essa inteligência em mãos, os gestores poderão guiar decisões futuras, por exemplo, se o e-commerce enfrentar novos processos por conta de falhas na entrega de uma outra região, já é possível usar os dados anteriores para a tomada de decisão, não só do departamento jurídico, mas da gestão da empresa.
Aqui na EHTS temos vários casos como esse, onde há a transformação de dados em informação e da informação em inteligência e gestão utilizando o analytics. Nenhum software que entrega um dashboard de forma milagrosa conseguiria expor as informações necessárias para resolução de casos específicos.
Quando o uso de dados é implementado de forma personalizada e com as pessoas envolvidas, é possível entender melhor os cenários antes ofuscados e melhorar a gestão do seu departamento jurídico. Com isso, a tomada de decisão é feita de forma mais rápida, melhora a gestão do tempo, antecipa riscos através da identificação de padrões e entre uma análise eficiente de dados com um dashboard que representa visualmente as variáveis necessárias e não dados desconexos.
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